Já tivemos oportunidade de registrar a participação de Ursino Teixeira de Barros na Guerra do Paraguai. Agora nossas pesquisas apontam para sua presença na Colônia Militar do Gurupy (MA). O Jornal "A nação" publicou, em 17/08/1875, a Portaria do Ministério da Guerra que demite de Ursino da função de escrivão dessa Colônia. Veja em: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=586404&pagfis=3569&pesq=&esrc=s
Mais tarde, O Diário de Pernambuco publicou no dia 28/10/1878 a seguinte notícia: e
Revista Diária - Fernando de
Noronha - Chegou sábado desse presídio o vapor Cururipe, dalí saído a
23 do corrente. Nosso correspondente escreve o seguinte: "Estamos com o
Cururipe no porto desta ilha. Ontem, pelas 10 horas da manhã, avistou-se
ao longe, e a uma hora da tarde fundeou no ancoradouro de Santo
Antônio. Trouxe a seu bordo 46 sentenciados militares, a força armada,
que vinha escoltando-os, e ao mesmo tempo para englobar-se ao
destacamento aqui existente, e o Sr. Ursino Teixeira de Barros, nomeado
para o lugar de escrivão do almoxarifado deste presídio. Este senhor
assume hoje as funções de seu ministério. (...)
Também no documento disponível na Biblioteca Nacional (em http://memoria.bn) temos a nomeação de Ursino a Escrivão de almoxarifado do Presídio de Fernando de Noronha.
E, finalmente, vamos encontrá-lo concorrendo a função de Oficial de Justiça do termo do Cabo, tal como noticia o jornal "A nova folha", em 11/04/1885. Ver em http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=363723&pagfis=3448&pesq=&esrc=s.
Este ensaio foi inspirado nas histórias contadas por Leleta. Leleta, Julieta Araújo, era tia de mamãe, irmã de meu avô Veríssimo. Seus relatos eram cheios de detalhes, paixão e orgulho. Segui as pistas deixadas por ela e, assim, começo a compartilhar minhas descobertas na expectativa de encontrar parceiros nessa empreitada. O trabalho está na fase inicial e há muito a ser feito. Então, bem-vindo a este breve "timbungo" em minha história que, talvez, seja também a sua história.
domingo, 23 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
José Martins d'Oliveira
Na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte Vol 20-22, José Martins figura com morador da cidade de Apodi.
Também no livro "Denominação dos municípios", de Manoel Dantas, há referência a um cursioso recibo emitido em nome de José Martins:
"Recebi do senr. tente. José Martins d'Oliveira a importância de 28$000 rs.sendo dezoito mil reis em moeda e o restante em legumes, a razão de dois cruzados o alqueire pagamento que fez pelos estudos do seu filho Clemente Gomes Amorim. Matriz das Várzeas do Apody, 23 de dezembro de 1784.
Também no livro "Denominação dos municípios", de Manoel Dantas, há referência a um cursioso recibo emitido em nome de José Martins:
"Recebi do senr. tente. José Martins d'Oliveira a importância de 28$000 rs.sendo dezoito mil reis em moeda e o restante em legumes, a razão de dois cruzados o alqueire pagamento que fez pelos estudos do seu filho Clemente Gomes Amorim. Matriz das Várzeas do Apody, 23 de dezembro de 1784.
Assinar:
Postagens (Atom)