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sábado, 28 de dezembro de 2013

Novas descobertas?

Descobri, hoje, uma possível atualização sobre a ascendência de José Martins de Oliveira. Há uma registro no site http://utinga.wordpress.com/2010/06/30/o-capitao-joao-leite-de-oliveira/ que situa José Martins de Oliveira com neto de Antônio Vaz Gondim - 1o Capitão Mor do Rio Grande do Norte após o domínio holandês.
Entre seus filhos de Antônio Vaz Godim temos José Leite de Oliveira casado com Damasia de Moraes. Esses tiveram como filhos Clara, José, Tereza e Bonifácio. Afirma, o professor João Felipe da Trindade (autor do site citado):

Esse José que aparece acima deve ser José Martins de Oliveira que casou, em 1728, conforme registro abaixo.
Aos quatro de Fevereiro de mil setecentos e vinte e oito anos, na Capela de Nossa Senhora dos Remédios do Cajupiranga deste Rio Grande do Norte, pela manhã, feitas as denunciações na forma do Sagrado Concílio Tridentino, nesta Matriz de Nossa Senhora da Apresentação da Cidade do Natal, do Rio Grande do Norte, donde os contraentes são naturais e moradores, e na Capela do Cajupiranga, dito, onde é assistente a contraente, e na Capela de São Miguel do Guajiru, deste Rio Grande, onde é assistente o contraente, sem se descobrir impedimento, em presença do Reverendo Licenciado João Gomes Freire, Coadjutor da dita Matriz, de licença minha, sendo presente por testemunhas o Coronel Theodosio Freire de Amorim, e Damasia Gomes da Câmara, mulher do dito, o Capitão Bonifácio da Rocha Vieira, e sua mulher Ignácia Gomes Freire, pessoas conhecidas, se casaram em face da Igreja, solenemente, por palavras, José Martins de Oliveira, filho do Capitão João Leite de Oliveira, e de sua mulher Damasia de Moraes, com Catherina de Amorim Freire, filha do Capitão Domingos da Silveira, e de sua mulher Catherina de Amorim Freire, e ambos os contraentes naturais e moradores desta dita Freguesia do Rio Grande. Do que tudo fiz este assento em que por verdade assinei. E logo lhes deram as Bênçãos conforme os ritos da Igreja. Manoel Correa Gomes, vigário.

É possível se tratar do mesmo José Martins pois em seu inventário datado de 1781, em Portalegre, temos (em: http://marcosfilgueira.wdfiles.com/local--files/livros-digitais/Velhos%20Invent%C3%A1rios%20do%20Oeste%20Potiguar.pdf):
Inventário do SARG. MOR JOSÉ MARTINS DE OLIVEIRA - 1781- Portalegre
Inventariante: Cap. José Martins de Oliveira
Herdeiros:
F1 - Cap.José Martins de Oliveira, casado
F2 - Manoel de Amorim, falecido representado por seus filhos:
N1 - Manoel - casado 
N2 - Francisco - 13 anos 
N3 - Mariana - 11 anos
N4 - João - 06 anos
N5 - José - 05 anos 
N6 - Maria - 04 anos
N7 - Ana
F3 - Ten. Domingos da Silveira, casado.
F4 - Antonio Vaz de Oliveira, idade de 43 anos.

Observe que o nome de um de seus filhos Domingos da Silveira é o mesmo do seu suposto avó materno) e outro filho com o nome de Antônio Vaz suposto avó paterno.

Somos, enfim, descendentes do segundo José Martins de Oliveira (casado com Ana Maria de Medeiros) que é citado na partilha como o primeiro filho do patriarca José Martins de Oliveira.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Ursino vai a Guerra do Paraguai

Há um relato muito interessante publicado no Jornal A Província do dia 16 de dezembro de 1928 que conta a saga do alistamento de Joaquim Roberto Pereira e Ursino com Voluntários da Pátria. A saída de Bonito/PE, as dificuldades passadas em Recife nos dias que antecederam o embarque para o Paraguai, a viagem no vapor Cruzeiro do Sul, os horrores da guerra e o retorno para casa. 

Essa informação foi possível através do Projeto Memória da Biblioteca Nacional que disponibiliza Hemeroteca Digital Brasileira. Para saber mais, acesse
http://memoria.bn.gov.br/DocReader/128066_02/22352?pesq=%22Joaquim%20Roberto%20Pereira%22

domingo, 1 de dezembro de 2013

Nota de falecimento de Ursino Teixeira de Barros

No jornal A PROVÍNCIA, do dia 19 de julho de 1923, encontramos publicada uma nota do falecimento de Ursino Teixeira de Barros, disponível no site: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=128066_02&PagFis=9324&Pesq=ursino%20teixeira, acesso em 01/12/2013:



Transcrevo:
FALLECIMENTOS:
Falleceu hontem na cidade do Cabo o Sr. 1o tenente voluntario da guerra do Paraguay victima de antigos padecimentos, Ursino Teixeira de Barros, casado com exma. sra. d. Quitéria de Barros, de cujo consórcio de'xa diversos filhos entre elles o distinto 2o sargento contador do 21o batalhão de caçadores, Servulo Teixeira de Barros.
O extincto era bastante estimado naquelle municipio pelas suas qualidades moraes.
A sua fé no officio era uma pagina de gloria. Fez toda campanha do Paraguay, onde demonstrou bravura, sangue frio e heroismo.
Foi sempre estimado pelo seus collegas.
Pezames a exma. família e ao sargento Servulo Barros.

Ursino faleceu, portanto, no dia 18/07/1923. Já dona Thereza Francisca do Rego Barros faleceu no dia 23/01/1904, conforme consta em nota do jornal A PROVÍNCIA de 24 de janeiro de 1904, com 53 anos :